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Segunda-feira, 4 de Junho de 2007

A "turba" cor-de-rosa

Será um facto indesmentível em breve: serei crucificado.

 

Ainda a propósito da recente "Corrida das Mulheres", essa turba cor-de-rosa que nos violentou a visão este fim-de-semana.

 

O que é uma causa nobre, nos dias que correm? O que a distingue de uma subtil manobra de "backstage" para encenar mais um acto de mirabolante e exacerbado feminismo?

 

Confusos?

 

Eu simplifico: supostamente este evento teria como intento principal promover a luta contra o cancro da mama, ou, por outro lado, sensibilizar as mentes do plácido e quasi-espongiforme público para o crescimento aterrador do número de mortes em consequência desta maleita.

 

O problema é que mais uma vez, à semelhança de um outro evento promovido pela EDP, voltamos a ter uma androfobia encapotada como mote, e tornou-se e blindou-se este evento para o tornar "man-proof". Senão, esclareçam-me: será que as mulheres não têm homens como pais, irmãos, namorados, maridos, amigos, parentes de outra ordem? Será que o sofrimento destas mulheres numa situação de enfermidade por cancro da mama não é igualmente tormentoso e angustiante para estes homens que mencionei? Para quê excluí-los e limitar o evento e a sua amplitude, reduzindo para 100 mil um número que poderia ser imensamente maior? Acaba por se tornar óbvio que esta campanha é apenas o "follow-up" de outras tantas, sendo o veículo ideal para promoção via "media" de sentimentos de feminismo passivo-agressivo. Se fosse permitida a adesão de homens ao evento, teríamos mais participantes, mais retorno, mais promoção, mais mentes abertas e sensíveis ao flagelo. Assim, apenas tivemos um campo de rosas pouco ou nada viçosas como "tumbleweeds" empurradas pelo vento do deserto sobre a aridez de uma Lisboa exangue. Exclusividade no mercado das revistas, também conhecidas como "cor-de-rosa", maratonas "cor-de-rosa", dias da Mulher "cor-de-rosa", canais com terminados em "mulher", seguros auto mais baratos para mulheres, enfim, toda uma orquestra bem afinada a compor um hino no feminino. Por mim, tudo bem, que defendam a sua causa, que procurem a supremacia, isso não me melindra, porque se trata de uma questão secular. Mas aterroriza-me enquanto ser humano que mesmo diante do engrossar do número de casualidades por cancro na mama, continuem obtusamente empenhadas em marchar pelo feminismo, ao invés de apostarem tudo numa manobra global de prevenção.

 

Porque os homens, além de todos os graus de parentesco e relacionamento que mencionei, são também médicos, enfermeiros, terapeutas, profissionais, e quantos deles dedicam as suas carreiras à tentativa ingrata de extirpar da sociedade este problema? Quantos deles não perderam já esposas, filhas, mães, namoradas, amigas? Quantos deles não sofrem hoje com a dor das suas conhecidas ou aparentadas?

 

A lógica da cegueira converteu-se em cegueira da lógica desta vez. E digam lá que os homens não são parte vital desta luta: afinal, desde o berço que todo o homem tem a sua pequena "rèverie" com mamas...

 

Tudo o que as ameace é inimigo mortal do masculino!

 

Do sempre vosso viperino,

 

(In)Verso

Estampa:
Vibe: Damien Rice - Amie
Esticado por (In)Verso às 06:56
Esta cueca | Partir um elástico | Engavetar
43 comentários:
De AlfmaniaK a 4 de Junho de 2007 às 13:57
Cancro do tabaco esta foi boa, confesso...
óbvio que me referia a um cancro do pulmão, enfim!
De Cláudia Oliveira a 4 de Junho de 2007 às 15:33
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