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A diferença entre homens e mulheres manifesta-se de variadíssimas maneiras. Também no egoísmo os dois são diferentes.
Correndo o risco que se corre quando se generaliza sobre qualquer que seja o assunto acho que os homens são egoístas. É um facto!
Poderão responder que também há mulheres egoístas. Sim é outro facto, mas a diferença é que os homens são egoístas e há mulheres egoístas! Tanto é da natureza do homem ser egoísta, como é da natureza da mulher ser generosa.
Os homens vêem-se como o centro do universo e gostam pouco da palavra partilhar, sobretudo quando se vêem obrigados a partilhar qualquer “coisa” que julguem ser deles, qualquer coisa que faça parte do território deles. Se não vejamos:
- Como é que vai ser o teu dia?
- … (tratar de uma série de coisas para a casa) … e depois tenho de ir dar o jantar à minha mãe. Não sei a que horas volto.
- E as tuas irmãs?
- A minha irmã U vai sair com o Z, a I esteve lá ontem, a T esteve ao almoço.
- E a J?
- Já sabes que não se pode contar com a J. Ela tem uma vida complicada por causa do estupor do D.
- E eu janto sozinho?
- Sim, deixo tudo preparado.
… Silêncio …
- Tu também tens marido, porquê que tens de ser tu?
- Porque amanhã é que é o dia da U e vai ser a vez do Z jantar sozinho.
- Mas porquê que não falam à J? Eu também posso começar a fazer-me de difícil.
- É lá com ela. Já tenho chatices que cheguem. Só me preocupo com a minha consciência. Cada um que se preocupe com a sua.
- Mas não é justo. São sempre os mesmos. És sempre tu.
- Estás a dizer isso porque não gostas de ficar sozinho, não por estares preocupado comigo.
- Pronto não se pode falar nas maninhas que ficas impossível. Pronto não digo mais nada. Sempre quero ver se amanhã vai a U e o Z fica sozinho…
(no dia seguinte em conversa com a minha irmã U chegámos à conclusão que os dois - J e Z - fazem as mesmas cenas…)
As mulheres podem fazer o que quiserem desde que não lhes roubem a atenção que eles querem ter em exclusividade…
Agora o que mais me custa nisto tudo é que os homens são assim por nossa causa! Somos nós, mulheres, que mais contribuímos para que eles sejam assim. Somos nós, mulheres. Somos nós, mães.
Começam por ser as mães a achar graça às brincadeiras brutas “à homem”, são as mães que exigem menos aos rapazes do que às raparigas quando se trata de tarefas domésticas, são ainda as mães que acham graça à maneira desprendida como eles tratam algumas amigas ou namoradas – “… tem uma menina que não o larga, mas ele não lhe liga nenhuma…, dizem com algum orgulho (!) – é o ar de mães aliviadas por terem um rapaz quando se fala em educação sexual (os pais das raparigas que se preocupem…). Enfim poderia continuar com mais exemplos mas acho que estes já chegam.
Depois nós, mulheres, que tendemos a ser um bocado “maternais” nas nossas relações quando somos atenciosas, quando facilitamos as coisas… até percebermos que muitas vezes entramos numa “rua de sentido único”!
Quando será que começamos a educar melhor os nossos homens?
Quando será que deixamos de ver as nossas noras como uns estupores que tratam tão mal os nossos filhos, e de sorrirmos em relação às manias tão engraçadas dos nossos genros?
Quando será que começamos a “ensinar a sensibilidade” aos nossos filhos sem medo que eles venham a ser vistos como gays?
É claro que eles também podiam aprender um bocadinho com a vida não?
Mas a verdade é que o egoísmo gera insensibilidade…