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Sexta-feira, 12 de Outubro de 2007

Asas de Mulher

Sabia que o que faltava era inspiração e eis que ela surge por causa deste post.  Vou contar vos umas história real, bem real sobre homens e mulheres.

 

 

Uma casal casado há anos. Ela perdeu a juventude porque se casou muito cedo e só conheceu aquele homem. Ele conheceu muitas mulheres mas viu naquela a sua companheira para a vida. Tiveram um filho, compraram casa em comum e decidem que vão ser felizes durante o resto da vida. Até um dia... no dia que a mulher decide sair com amigas e descobre que há um mundo para lá do casamento. Descobre que precisa do seu espaço, de tempo só para si, das amigas e viver o que não viveu, o que não teve. O homem fica inseguro, não a quer deixar voar e começa a prendê-la. Sufoca-a com tantas perguntas e com tantos medos. Ela, para o agradar, deixa-se ficar no seu ninho e promete que será dele até ao fim das suas vidas. Os dias vão passando e ela percebe que não é feliz, que quer mais do que tem. Ele sofre porque a vê sofrer mas não faz nada, é melhor assim. Afinal ficar tudo como estava é a melhor solução na sua cabeça. A mulher cansa-se, o casamento começa a ruir, o homem tem medo de a perder. Chegou o dia, ela acaba por voar e ele acaba por perder a mulher da sua vida. Nada é garantido, nada é certo. Acabem com esse medo. Nós, mulheres, também temos direito a viver longe do estatuto de mulher-mãe-trabalhadora . Não é fechando-as em casa que tudo se resolve. As coisas mudam, as necessidades de hoje não são as de amanhã, é preciso estar atento. Ninguém consegue prender as asas das mulheres de hoje!

Esticado por Cláudia Oliveira às 18:02
Esta cueca | Engavetar
De IDS a 15 de Outubro de 2007 às 01:20
Gosto do que leio, honestamente que sim.

Defendo - aliás sempre defendi - a emancipação feminina, a sua liberdade de opção quanto a prioridades e vínculos, quanto a rumo e futuro, como é, afinal, o direito de todo o ser humano independentemente do género (leia-se feminino ou masculino).

Contudo, e como não há bela sem senão, a súbita libertação feminina acarreta consigo, tal qual o 25 de Abril, o excesso, e, para infortúnio de uns e gáudio a termo de outros, erros crassos.

Todo o excesso de liberdade nos leva a enganos, erros de palmatória, até porque se diz desde sempre que "o fruto proibido é o mais apetecido". A emancipação feminina não se construiu racionalmente suportada no esforço titânico das sufragistas, antes se desenvolveu precáriamente numa ãnsia de retaliação, num jogo bélico andrófobo. As mulheres pecam ao defenderem não precisar de homens e algumas por preconizarem o extremo de desejar excluir os homens do seu papel da perpetuação da espécie. Felizmente que tal não é possível, pois que só iria contribuir para as já de si gravosas assimetrias na formação das nossas gerações. Assim, ao incorrerem neste estado marcial, comprometem a sua luta pela igualdade pois pretendem colocar-se acima, endeusando-se através dos média e de um mercado de consumo quase estritamente voltados para o feminino. Tornaram-se ícones, mas como Ícaro, a sua imprudente aproximação ao objectivo de reduzir os homens a cinzas irá coincidir com a sua própria queda: eliminando os homens do equilíbrio da Natureza, a espécie definha e morre e com ela as mulheres. Condenam-se ao fracasso por não compreender a verdade mais salutar: toda a glória nasce da combinação de esforços de ambos os lados.

Assim, defendo que uma mulher opte se pretende seguir uma carreira ou dedicar-se à maternidade, até mais se combinar ambas. Mas não posso, nunca, aceitar em consciência que uma mulher se valha da luta ancestral das sufragistas que pretendiam o equilíbrio para justificar o injustificável: o logro a alguém que dizem amar para depois o abandonar porque se encontrou novo brinquedo.

A bem da verdade admita-se: é excessivo falar-se de dia da Mulher, de jantares só de mulheres, de maratonas e efemérides só de mulheres. Não equilibra, antes inverte somente os extremos, mantendo os problemas, apenas lhes mudando o género.

Se querem optar, que optem. Mas não usem, manipulem e suguem até à exaustão o melhor dos homens sob o pretexto da igualdade, porque será apenas e só oportunismo.

Frio, cínico e desumano.

E o mesmo se aplica aos homens que fazem dessas mesmas permissas um modo de vida.

A bem do futuro.
De Cláudia Oliveira a 15 de Outubro de 2007 às 20:34
Não há homens a sugar o melhor da mulher? Não há homens a usar e abusar das mulheres? Não são eles culpados da violencia domestica em portugal? Da taxa de alcolemia? Da maior parte das violações? E vens tu dizer-me que nós é que sugam o dinheiro aos homens, o melhor dos homens e bla bla bla?
Pareces que andas enganado, aqui a culpa disto tudo é vossa...
Muitas das mulheres dizem que amam o marido porque não iomaginam que podem ser bem tratadas por A ou B, acomodam-se àquele tratamento de merda que vocês dão. Só depois de abrirem as asas e os olhos perante o mundo percebem que afinal o maravilhoso marido que tinham em casa não passa de um sapo.
Nós mulheres queremos mais e mais, não nos vamos ficar por aqui. E que bem fazemos nós...
De oamante a 23 de Outubro de 2007 às 13:03
Calma, Mau Feitio. O IDS tem razão quando diz que passamos do machismo, para o feminismo. Há que haver a tal democracia de que falo. Eu não posso assumir a culpa pelas gerações anteriores de homens!
E há algo que eu sempre disse aqui: prefiro as mulheres fortes, ousadas, independentes e tudo o mais, porque assim não preciso de tomar conta delas, posso simplesmente... partilhar a vida!
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