AlfmaniaK diz...
AMANTIUM IRA REDINTEGRATIO AMORIS EST.*
Que se comece pelo comum: depois da tempestade vem a bonança... portanto arrufos, em boa medida, dão origem a bons episódios. Nem que seja apenas de carácter sexual.
Depois de uma boa discórdia, o sentimento de culpa (condição humana) vem ao de cima. No processo de pazes que se segue, a compensação é, regra geral, sexual. Como se de uma prova de amor se tratasse. A abertura (mental) parece ir além dos limites conhecidos, do respectivo parceiro/a.
Esta conclusão é popular, do povo... é proverbial! Posto isto, considero-a verdadeira.
Para que o povo observasse isto, teríamos que ter muuuita gente aos arrufos. E para tal acontecer... venha a verdade e seja dita: A cumplicidade no casal é treta! Ou pelo menos é fachada.
Um casal que esteja de acordo em tudo, ou que quase não se opõe... que Alá esteja com eles, porque do nosso Deus não levam nada.
A questão é que os opostos atraem-se, porque sim!
Argumentos há muitos, mas depois de avaliar a coisa com algum senso, concluo que é mesmo porque sim. Porque vem da espécie.
Podiam atrair-se porque o oposto de um constitui um desafio à moldagem da pessoa, pelo outro; Podiam atrair-se porque a descoberta de uma perspectiva tão diferente, suscita a curiosidade; Podiam atrair-se porque... o sexo é de facto bestial. E a reprodução da espécie agradece.
Porém dadas as várias justificações, penso que os opostos se atraem porque sim. Porque calhou. Porque estava à mão, e qualquer um dos ingredientes acima serve para manter a coisa. Mais uma vez a espécie agradece.
Em suma a condição humana está por trás de tudo isto. Acredito que é da nossa condição de ser consciente, termos que estar mal. E a cumplicidade não ajuda muito à coisa. A felicidade, o bem-estar continuo mata tudo, porque deixa de haver óptimos momentos, espectaculares até, para haver apenas momentos bons. Sempre bons, porque o óptimo não se verifica.
Os opostos atraem-se porque a relação renasce a cada discussão. Curioso é que isto não se aprende... constata-se!
*Arrufos de namorados são amores renovados!
Mau_Feitio comenta...
RELAÇÕES FÓSFORO
Inspirados por um filme que está a passar nas salas de cinema, "Um Azar do Caraças", resolvemos falar nas relações entre duas pessoas diferentes. O oposto atrai? O que é isto do oposto?
Ora, muito bem: Sim, o oposto fascina! É aquilo que gostaríamos de ser, é o que não temos coragem para fazer, é o que nos completa. Desafiante. Quem é que nunca teve uma pancada forte por alguém tão diferente de si próprio?
Eu, por exemplo, posso contar-vos que foram dos melhores momentos que passei. Apaixonei-me perdidamente por um moço que não tinha nada, mesmo nada a ver comigo. Achava piada a tudo o que ele conseguia fazer, e eu tinha medo. Entrava nos seus jogos perigosos. Ele desafiava-me todos os dias com a sua loucura. Convém dizer que era demasiado racional. Diverti-me até à exaustão... nas primeiras semanas. Depois passei a ouvir demasiadas vezes que "ele é tão diferente de ti, merecias melhor". Os seus passatempos preferidos não me interessavam. Não sabia o que era um livro, não gostava de escrever, não gostava da mesma música, não tinha paciência para ver o telejornal e puff... a paixão acabou.
- Queres vir comigo ao concerto da Mariza?
- Vais levar-me a ver aquela bomba loira ao vivo?
Não resultam. São as melhores paixões mas um dia quando deixam de ter só qualidades, começam a ser aborrecidos. O tema de conversa nunca interessa, os amigos não são comuns.
E tu, menina de fio dental? Acreditas em relações entre duas pessoas diferentes?
E tu, menino de boxer? Terias uma relação com alguém totalmente diferente de ti?
Agora sem receios e ideias toscas. Aqui fica uma questão sob duas formas. Tomem nota e opinem. À direita é para fazer cliques na votação!
Cumprimentos.
AlfmaniaK - Mau_Feitio
De Miss Bradshaw a 31 de Outubro de 2007 às 12:34
eu,menina do fio dental,acredito em relaçoes entre duas pessoas diferentes. porque? porque ja tive uma,obvio!
eu sou drama-queen quando ha discussoes;ele racionalizada tudo e era enervantemente calmo.
eu gosto de viajar;ele era o ser vivo mais caseiro que alguma vez nasceu.
ele conduz mal;eu nao =) LOOL
ou seja,como a mau-feitio disse,nos primeiros tempos é bueee fixe! é girissimo conviver com alguem que é o preto enquanto nos somos o branco (e por vezes o cinzento...),mas conforme o tempo passa a novidade acaba e aquilo torna-se um jogo de video: quando ja conheces os movimentos todos do boneco perde ja nao prestas atençao aos comandos.
nao acabou la muito bem,mas repetiria a experiencia again!
De
AlfmaniaK a 5 de Novembro de 2007 às 02:56
Muito bom!
Principalmente a noção de que vale a pena a experiência...
De
sextrip a 31 de Outubro de 2007 às 13:59
eu, menino-de-boxers/trouces/em-pêlo-muita-vez... opino:
muito depende da "profundidade" dessa diferença.
relações com alminhas gémeas, com todos os pontos em comum e mais alguns... deve ser uma seca do camâno.
(mas existem)
relações de amor/ódio podem ser muito irreverentes e nada monótonas mas... hummmm, não me atraem.
(mas existem)
nunca tive, nem uma nem a outra.
talvez pareça "mania pelo equilíbrio", mas gosto de tentar juntar o 1em2 : alguém com quem seja comum nos pontos mais fulcrais mas que... me vá surpreendendo noutras situações.
porque também me acho um pouco assim (acho...).
º
quanto ao particular de... "depois da tempestade vem a bonança"... acho isso perfeitamente humano, intrínseco à nossa condição e se, muita vez, a "compensação" é sexual não vejo que obste a ser uma questão amorosa (porque não ?!).
diferente será... gerar-se propositadamente uma "guerra" para depois se fazerem esse tipo de "pazes" - já é bem diferente, sim !
abraços
(voltarei)
De
AlfmaniaK a 5 de Novembro de 2007 às 03:02
Concordo! E subscrevo o remate onde indicas que gerar propositadamente uma "guerra" é francamente discutível senão mesmo... humm... idiota!
(mas existem)
A reter fica a confirmação do "perfeitamente humano", pois isso vai ao encontro do que imagino ser um bom combustível para este tipo de relações. As diferenças verificam-se para o bem e para o mal, não me parece que haja relações de pessoas com feitios opostos tendencialmente felizes. (Podem ser/São felizes mas...) Os atritos verificam-se e a chama da paixão agradece!
De mteresinha a 2 de Novembro de 2007 às 19:49
boas!
ter uma relação com alguem completamente diferente não é fácil, mas tem as suas compensações, nomeadamente, na caminha.
O problema é quando as diferenças começam a tornar-se insuportáveis, ao ponto de desatinarmos antes da outra pessoa ter feito ou dito algo que não gostamos, e que já estamos a antever...isto é quando o factor supresa/paixão se acaba, então ai o caso está mal parado.
De
AlfmaniaK a 5 de Novembro de 2007 às 03:04
...e será possível mudar o feitio da outra pessoa? Para que a coisa resulta menos nesse resultado? E se sim, será que a compensação se verifica na mesma?
Bolas que este tipo de relação é deveras delicado!!
De Maeve a 5 de Novembro de 2007 às 14:08
Já diz o ditado que "os opostos atraem-se" e tem a sua razão!!
Um complementa o outro!
Eu menina de fio dental acredito
De
AlfmaniaK a 5 de Novembro de 2007 às 16:21
...e quando o complemento é posto em prática... Upa! Upa!
De IDS a 5 de Novembro de 2007 às 17:52
Sempre tive relações com pessoas diferentes de mim. Isso de rituais de amor próprio assusta o mais comum mortal, excepto o narcisista e o masturbador crónico.
Como sempre apreciei situações-limite ergo desafios, escolhi sempre os meus alvos pela personalidade e pelo temperamento, procurando que sejam propensos e apensos a confronto de ideias, a conflitos de querer.
Não faço reféns, as regras são simples: as regras da atracção.
De
AlfmaniaK a 5 de Novembro de 2007 às 23:50
...e isso é salutar, correcto?
De Cobarde a 5 de Novembro de 2007 às 23:40
Se tivessemos relações com pessoas diferentes de nós, não deriamos Gays/Lésbicas???
De
AlfmaniaK a 5 de Novembro de 2007 às 23:48
Humm... tem razão! De facto não vi isso antes. Agora que leio o post, sinto-me mesmo idiota. Como é que não percebi que diferente feitio é o mesmo que diferente na forma da genitália...(?)
Pedimos desculpa pela estupidez, e prometemos instaurar um inquérito para apurar responsabilidades.
Pessoalmente lamento, e vou já enveredar esforços para apagar o blog.
Obrigado pela chamada de atenção.
...enfim! Aturamos com cada um...
De Miss Bradshaw a 7 de Novembro de 2007 às 13:56
ahah haja paciencia....***
De
AlfmaniaK a 7 de Novembro de 2007 às 14:00
Se não fossem estes anónimos... de que podiamos rir? Eles são uma mais valia para os comentários!
De IDS a 6 de Novembro de 2007 às 00:04
Pessoalmente nunca vi por esse prisma, mas se fala a voz da experiência, remeto-me à ignorância.
Talvez eu tenha tido sorte e me tenha sempre calhado o sexo oposto.
Boa sorte para a próxima!
De
pipokka a 16 de Novembro de 2007 às 16:07
As relações definitivamente não se devem dar entre pessoas em tudo semelhantes. torna-se uma seca. no entanto, a sua diferença não deve ser de todo exagerada ou teremos uma constante insatisfação entre o casal, pois também não haverá nada em que se entendam.
creio no equilibrio, e porque somo todos pessoas diferentes à partida, creio que se nãodeixarnos nunca de ser nós mesmos, teremos sempre uma relação interessante e sempre reveladora.
Jokinhas
Relações com almas gémeas, com todos os pontos em comum e mais alguns que aprecem não sei de onde, deve ser não, É uma seca do camândro, mas amigos, existem, á pois é.
Relações de amor/ódio podem ser muito irreverentes e de facto não têm nada de monótonas mas... hummmm, não, não, já passei por essa experiência e não aconselho a NINGUÉM, mas existem e muitas.
O equilíbrio é o ideal (até aí nada de novo) e porque somos todos diferentes, creio que se não deixarmos nunca de ser nós mesmos e também (muito importante), nunca tentarmos mudar o próximo, teremos com certeza uma relação equilibrada e interessante.
De Cobarde a 22 de Novembro de 2007 às 17:31
Contra a escandalosa aprovação da atenuação da pena nos crimes continuados (c/ por exemplo o de violação ou abuso)
Subscreve a petição em:
http://www.juizespelacidadania.eu/peticao.htm
De Nils a 28 de Novembro de 2007 às 16:35
"A questão é que os opostos atraem-se, porque sim!"
Discordo amigo Alfmaniak!
Os opostos opõem-se, obviamente.
O que sucede é que a gestão bem sucedida do conflito gerado por essa oposição acaba na cama. Ou noutro sitío qualquer... mas isso é agora irrelevante.
Ocorre-me uma expressão: "Dormir com o inimigo".
Partir um elástico